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Fotos inéditas do porta-aviões ‘Minas Gerais’ operando com aeronaves da FAB e da MB

NAeL Minas Gerais entrando no canal do porto de Santos-SP

As fotos deste post nunca tinham sido publicadas em meio impresso ou digital. Elas foram feitas pelo Capitão de Mar e Guerra José Lisboa Freire e cedidas ao Poder Naval por seu filho Francisco Freire.
As fotos, feitas por volta de 1967-68, mostram o Navio-Aeródromo Ligeiro (NAeL) Minas Gerais operando com os aviões antissubmarino Grumman P-16A Tracker do 1° Grupo de Aviação Embarcada (1° GAE) da FAB e com helicópteros SH-34J e Westland/Sikorsky WS-55 Whirlwind da Marinha.
As fotos foram recuperadas de cromos danificados pelo tempo. São raras, porque a maior parte das imagens dessa época são monocromáticas.
O Decreto 55.627 assinado em 26 de janeiro de 1965 extinguiu a aviação de asas fixas da Marinha e determinou que o comando do porta-aviões Minas Gerais, incluindo os helicópteros, ficasse sob a responsabilidade Marinha. Os aviões, sob o comando do Ministério da Aeronáutica, seriam operados pela FAB em sintonia com a Marinha.
Todos os aviões da Aviação Naval foram repassados à FAB e os helicópteros antissubmarino H-34 do 2º/1º GAE foram transferidos para a Marinha.
P-16 posicionado na catapulta para decolagem

Dois P-16 alinham-se com a catapulta para decolagem

P-16 decolando. Observar o cabresto indo para a água

Helicóptero Westland/Sikorsky WS-55 Whirlwind

Decolagem de helicóptero SH-34J

Um P-16A Tracker acabando de pousar

Decolagem de P-16

P-16 se dirigindo para a catapulta com as asas dobradas

Decolagem de P-16. Observar membros da equipe protegendo os ouvidos por causa do barulho ensurdecedor dos motores

NAeL Minas Gerais manobrando para atracação no porto de Santos-SP

Seis aviões P-16 voam em formação para demonstração aos convidados a bordo do NAeL Minas Gerais

NAeL Minas Gerais em manobra de atracação

A “ilha” do NAeL Minhas Gerais

NAeL Minas Gerais atracado no pier da Praça Mauá no Rio de Janeiro

Um helicóptero SH-34J e dois P-16 estacionados na proa do NAeL Minas Gerais

NAeL Minas Gerais navegando com aviões P-16 e helicópteros SH-34J no convoo

Aeronaves no convoo do NAeL Minas Gerais



A tripulação alinhada no convoo do NAeL Minas Gerais na chegada ao porto de Santos-SP

SOBRE O AUTOR DAS FOTOS
O CMG José Lisboa Freire nasceu em 1922 no estado da Paraíba e entrou para a Escola Naval em janeiro de 1940, tendo saído aspirante em janeiro de 1944 (houve compressão de um ano no curso em virtude da guerra). Ficou apenas dez dias embarcado no NE Almirante Saldanha aguardando a chegada da Corveta Cananéia. Passou todo o seu período de guerra nela embarcado.
O CMG Freire iniciou sua carreira como qualquer militar sonha: combatendo. Combatendo numa Marinha onde os meios faltavam, mas a coragem sobrava. Costumava comentar que alguns navios não valiam que se gastasse um torpedo neles (alguns tão castigados que houve caso de que quando docados após a guerra romperam o fundo ao serem apoiados nos picadeiros), mas isso nunca impediu que quando solicitados estivessem prontos para engajar o inimigo.
Mas não era o caso das Corvetas Classe Carioca, relativamente modernas (a Cananéia originalmente Navio Mineiro, foi incorporada em 1939), que junto com novos equipamentos adquiridos com a política do “Lend and Lease” dos EUA formaram a espinha dorsal da modernização ocorrida no decorrer do conflito.
Após a guerra foi para Hidrografia, onde além de outros postos comandou o Juruena (já adaptado para Hidrografia), duas viagens como instrutor no NE Almirante Saldanha, foi o primeiro comandante do Taurus, comandou o Sírius também, comandou a Base Aérea de São Pedro da Aldeia, foi Chefe da Comissão Naval em Washington DC (período de aquisição dos helicópteros SH-3 Sea King) e comandou o Centro de Sinalização Moraes Rego, passando depois para a reserva como capitão de mar e guerra.
Foi Governador do Território Federal do Amapá no governo Médici.

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