O fotógrafo Ralph Morse da revista Life estava entre dezenas de jornalistas que desembarcaram em Princeton, na esperança de encontrar alguma coisa que pudesse oferecer uma visão sobre vida de Einstein, que veio a falecer poucas horas antes, ás 1h15 da manhã, com 76 anos de idade.
Ralph Morse: "Fui para hospital primeiro, mas era o caos, havia dezenas de jornalistas, fotógrafos e curiosos. Então, eu me dirigi para o escritório de Einstein no Instituto de Estudos Avançados. Ao chegar ao prédio encontrei o superintendente, que abriu o escritório", afirmou Morse, que fotografou com exclusividade a mesa de Einstein, cheia de cadernos, revistas, um cachimbo, uma lata de tabaco, e atrás da mesa um quadro negro coberto com equações e fórmulas, e a cadeira vazia indicando seu desaparecimento.
O físico ganhador do Prêmio Nobel da Paz, ao longo de sua vida, publicou centenas de livros e artigos. Além do trabalho individual, também colaborou com outros cientistas em outros projetos, incluindo a estatística de Bose-Einstein, o refrigerador de Einstein e outros. Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas. Einstein continuou seu trabalho até quase o fim de sua vida.
Suas últimas palavras pronunciadas em alemão não puderam ser entendidas pela enfermeira.
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