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Presos fazem rebelião em São Paulo centenas fogem dos presídios



Motins teriam sido motivados pela proibição do governo à saída de detentos do regime semiaberto em razão do avanço do coronavírus


Rebeliões em presídios do estado de São Paulo estão em andamento na noite desta segunda (16), com fuga em massa de detentos — mais de 1.300 presos, segundo a PM — e reféns. Os motins seriam uma reação à decisão da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) de suspender a saída temporária de detentos em razão do avanço da epidemia do novo coronavírus.

As unidades rebeladas são destinadas a quem cumpre pena no regime semiaberto – ou seja, tem direito a seis “saidinhas” por ano. Os presos ficaram sabendo hoje que não poderiam ser liberados amanhã para a saída de Páscoa, antecipada por algumas penitenciárias neste ano.

O veto foi decidido pela Justiça de São Paulo, a pedido do governo do estado, como medida para conter o avanço do coronavírus. “A medida foi necessária, pois o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, teriam elevado potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados”, afirmou a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) em nota.






O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado para apagar um incêndio em colchões no pátio do presídio. Equipes seguem atuando no local com duas viaturas. Segundo a corporação, o fogo nos locais em que os bombeiros tiveram acesso foi controlado.

Em todo o estado de SP foram registrados motins e fugas de penitenciárias. Várias viaturas da Polícia Militar estão na Pemano e segundo relatos, há barulhos de bombas e tiros. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR), que é chamado para atuar em situações críticas no sistema prisional, também está no local