Tradicionalmente, história tem sido conceituada como a reconstrução científica do passado cultural da humanidade.
Mas muitas vezes você deve ter se perguntado, como estudante: “Para que estudar História? “. É a resposta correta deve ter sido: “Para se conhecer melhor” .Afinal , o que somos deve-Se, em boa parte, ao que fomos, da mesma maneira que se conhece o adulto quando se sabe o que ele foibqhando criança.
Assim, uma das finalidades em se conhecer o passado é compreender melhor o presente e se preparar para o futuro. Neste sentido, a história toma um caráter pragmático, didático, uma vez que assume basicamente uma função prática.
“Se queres prever o futuro,
estude o passado “
(Confúcio, 551-479 a.C)
Portanto, fica claro que compreendemos melhor os fatos atuais se soubermos as suas origens, recentes ou remotas. Um historiador, ao estudar o passado dos povos , procura entender suas realizações, suas características, procura identificar seu legado, a sua contribuição Para a humanidade. A compreensão do passado é, portanto, uma parte fundametal do trabalho do historiador. É certamente a principal.
Porém, Para compreender o passado é preciso reconstruí-lo. É essa tarefa de resgate do passado é, simultaneamente, fácil e difícil, na medida em que tudo pode ser história história. Se os fatos resultam do conhecimento é cumulativo, há uma imensa disponibilidade e variedades de fontes que permitem a reconstrução do passado. Por outro lado, essa enorme quantidade de fontes determina a necessidade de seleciona-mas, escolher escolher as mais significativas, tarefa que pode provocar graves omissões e distorções.
- “É o conhecimento das coisas por suas causas profundas, adquirindo com a luz natural da razão humana.” (Santo Tomás de Aquino, séc. XIII)
Então, Se tudo é História, como conhecer o passado? É tarefa do historiador, Por meio de um processo metodológico e paciente, saber separar os conhecimentos que se esgotaram entre si, que não tiveram consequência, daqueles realmente históricos e que determinaram o rumo dos fatos subsequente. Outra tarefa é identificar as ações individuais das coletivas, ainda que possa ter havido personagens da História que se destacam enormemente. Mas, mesmo os “heróis “,os personagens individuais, devem ser analisados e compreendidos, na sua ação histórica, como membros e representantes de grupos sociais, mais ou menos numerosos. Foram pessoas que souberam, por sensibilidade , por conhecimento, até mesmo por instituição, captar os anseios, as necessidades, os valores e o objetivo do grupo é procurar torná -los realidade.
Em síntese a História, em princípio, não deve tratar dos seus principais “personagens” isoladamente, mesmo que eles possam ser considerados “grandes heróis “. Ainda que uma das tendência da historiografia recente seja a “revalorização da biografia”, mais despojada dos seus exageros tradicionais, um dos quais era necessidade de exaltar o personagem, transformando-O em um “herói”.
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