📉Com dólar superior a R$ 5,00, a Bolsa de Valores do Brasil (B3) aciona Circuit Breaker pela 3ª vez nesta semana. Mecanismo faz com que todas as negociações sejam interrompidas por 30 minutos
O dólar opera em forte disparada nesta quinta-feira (12), batendo R$ 5 pela 1ª vez na história, em mais um dia de turbulência nos mercados, após a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter classificado o surto como uma pandemia e depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, proibiu viagens da Europa para os Estados Unidos por 30 dias.
Às 10h25, a moeda norte-americana subia 3,65%, a R$ 4,8940. Na abertura, chegou a saltar mais de 6% e bateu R$ 5,0277 – nova máxima nominal (sem considerar a inflação) já registrada no país. Veja mais cotações.
Já a Bolsa voltou a ter os negócios paralisados nesta quinta, após o Ibovespa registrar logo na abertura queda de 11,65%
A disparada do dólar acontece mesmo após uma atuação mais forte do Banco Central no mercado de câmbio com uma oferta de até US$ 2,5 bilhões em moeda à vista, cancelando o anúncio inicial de venda de até 1,5 bilhão feito no dia anterior.
A intensidade de alta do dólar nesta quinta, entretanto, diminuiu após o BC anunciar um leilão adicional de dólar em moeda à vista de até US$ 1,25 bilhão.
Na véspera, o dólar encerrou o dia a R$ 4,7215, em alta de 1,65%. Na semana, o dólar acumulou até o leilão de quarta-feira alta de 1,88%. Na parcial do mês, o avanço é de 5,37%. Em 2020, a alta chegou a 17,75%.
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